As crianças carentes de Santa Tereza pedem socorro ao senhor prefeito

por Alberto Rodrigues

O tradicional estádio Santa Tereza Futebol Clube, em Belo Horizonte, com quase 60 anos de existência, está em perigo. O governo municipal e a iniciativa privada querem se apropriar desse espaço e ainda não há previsões se ele vai ser reconstruído em outro local. O estádio tem uma importância histórica e social para a cidade. Ao longo destes anos, lá foram realizados centenas de jogos do nosso futebol amador, jogadores foram revelados e, sem dúvidas, esse espaço prestou e ainda presta um serviço social dos mais elogiáveis às crianças do bairro e adjacências, sem custo nenhum para o poder público.

Durante a manhã de hoje, eu e os membros do Santa Tereza nos reunimos exclusivamente para tratar desse assunto e tentar demover o poder público – representado pelo vice-prefeito, Roberto Carvalho –  desse empreendimento. Roberto explicou que não é que a PBH, através da justiça queira tomar arbitrariamente o terreno, que estava em comodato, para que a iniciativa privada faça seus projetos. Segundo ele, no projeto inicial da PBH, toda a área estava reservada para o projeto Minha Casa, Minha Vida, para onde seriam transferidas as famílias remanescentes das torres gêmeas, e o estádio do Santa Tereza seria preservado para que o clube continuasse os seus projetos sociais.

Entretanto, houve uma mudança de planos e eles não preveem mais a existência do estádio. Com isso, cerca de 300 crianças, que são assistidas pela associação esportiva Santa Tereza, perderiam seu espaço – o que é lamentável. Agora, onde elas serão colocadas?

Acho que, em primeiro lugar, nós devemos pensar no ser humano, principalmente quando se trata de crianças carentes, cujos pais não têm recurso algum para dar esporte e lazer para seus filhos. Acho, também, para que se altere bruscamente um projeto, em detrimento do ser humano, deveria haver uma contra-partida do poder público ou da iniciativa privada e isso está inexistindo. Crianças não podem ser escorraçadas como se fossem cães raivosos.

As crianças carentes de Santa Tereza pedem socorro ao senhor prefeito.

Iniciativa de Alberto Rodrigues incentiva a preservação do verde na região leste.

Agora já está tudo certo para a revitalização da Praça Alberto Mazzoni, no Bairro Cólegio Batista, região Leste de Belo Horizonte. Na manhã dessa terça-feira, a prefeitura de Belo Horizonte por meio da regional leste assinou a ordem de serviço que autoriza o início das obras – que fazem parte do Orçamento Participativo (OP) – nessa praça.

Essa conquista se deu após a intervenção do vereador Alberto Rodrigues. O péssimo estado de conservação dessa praça foi percebido pela assessoria do parlamentar, em uma de suas visitas pelos bairros da capital. Alberto entrou com uma solicitação junto ao governo da capital e, após dois anos, teve seu pedido atendido.

Ainda durante essa manhã, também foi assinado, entre a Regional Leste e o Colégio Batista Mineiro, o convênio de adoção da praça pelo Programa Adote o Verde. O projeto visa a parceria entre a comunidade, administração pública e iniciativa privada.

Metrô de BH – uma novela que já dura anos

por Alberto Rodrigues

Há poucos dias, os chineses mostraram ao mundo o quanto um governo pode ser eficiente na coordenação de uma obra e no cumprimento de prazos quando realmente quer.  Foram apenas quatro anos para construir a ponte Xinhua, a mais extensa do mundo erguida sobre o mar, que é  quase três vezes maior que a ponte Rio-Niterói. Enquanto isso, vergonhosamente, os belorizontinos esperam há 10 anos a construção de duas simples e necessárias linhas de metrô (as linhas 2 e 3)  na cidade.

De acordo com a matéria publicada pelo jornal Estado de Minas, ontem, além de muito atraso e dinheiro público jogado pelo ralo, boa parte dos “marcos com as indicações de por onde passariam novos trens foram perdidos, desenhos das duas rotas ficam mais perto de perder a validade e obras iniciadas em parte do ramal da linha 2 se deterioram com o tempo”.

Entre 2003 e 2006, o governo federal investiu R$ 158,7 milhões no metrô, mas parte dessa verba pode ter sido desperdiçada, uma vez que, hoje, a Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (STU-BH) reconhece não saber mais onde as demarcações dos trajetos estão localizadas na cidade. Isso significa, por exemplo, que a quantia de R$ 15 milhões gasta na contratação da empresa paulista Enerconsult S.A para desenvolver esse trabalho, foi em vão. O que é um absurdo.

“O passo seguinte ao desenho dos traçados e instalação dos marcos seria a elaboração do projeto básico das duas rotas, mas o processo foi interrompido em 2004 por falta de recursos. Ao EM, a Superintendência de Trens Urbanos de BH informou que não pediu a instalação dos marcos, que teriam sido uma opção tecnológica da Enerconsult. Embora admita não saber se os marcos representam pontos onde deveriam ser construídas estações do metrô, o órgão sustenta que o “desaparecimento” de alguns marcos não compromete o resultado final do trabalho da Enerconsult, que concluiu o traçado das duas novas rotas. A avaliação é rebatida pelo engenheiro civil Márcio Aguiar, mestre em transportes e professor da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec. Para ele, investimentos em novos estudos deverão ser necessários. “Trabalhos como esse perdem a validade, pois a demanda de passageiros aumenta com o passar dos anos”, analisou. ” Como a cidade passou por várias obras viárias, traçados podem ter que ser redefinidos”, alertou”, como mostra a reportagem.

Uma coisa que me deixa indignado é ver a ineficiência das obras no Brasil em relação ao empenho em prol das coisas públicas em outros países. Todos que têm a mínima noção do trânsito em BH sabem o quanto o metrô é uma obra extremamente importante para a cidade que está com suas vias saturadas com tantos veículos. Não é justo assistirmos a esse descaso e inércia frente a esse assunto.

A cada dia que passa, estamos mais perto da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. Se hoje, o trânsito já fica congestionado em vários pontos da cidade em horários que não são de pico, imaginem como ele ficará na época desses eventos. O metrô é uma obra para ‘ontem’. Não podemos continuar esperando mais por ela.

Novos pedidos de obras atendidos em junho.

por Assessoria de imprensa 

Mantendo a média dos meses anteriores, em junho, o vereador Alberto Rodrigues conseguiu, junto aos órgãos da prefeitura de Belo Horizonte, priorizar e atender 26 pedidos feitos pela população. Desta vez, as solicitações atendidas se concentraram em reparos, recuperação e pavimentação de ruas e limpeza de áreas urbanas.

As solicitações chegam ao gabinete por meio de cartas e e-mails, mas a grande novidade foi o aumento do volume de pedidos feitos através das redes sociais do vereador. “Estou muito satisfeito em ver que meu Twitter e Blog estão ampliando o contato das pessoas comigo. Com mais informações sobre as necessidades da população posso expandir mais minha atuação e trabalho na cidade”, afirma Alberto.

Periodicamente, o vereador divulga em suas redes o endereço de seu blog, no qual criou a seção Espaço do Cidadão, uma área dedicada a receber pedidos e sugestões de obras e melhorias públicas. “Sempre faço questão que os cidadãos me avisem tudo o que está acontecendo que mereça atenção, fiscalização ou reparo, e me coloco à disposição para ajudar. Isso tem surtido muito efeito”.

Outro exemplo aconteceu no dia 29 de junho. A cidadã Rita Marques enviou uma mensagem pelo Facebook para Alberto Rodrigues em agradecimento à resposta de uma solicitação que foi encaminhada ao Detran.

Todos os pedidos atendidos de junho e de outros meses podem ser conferidos no https://ovibrante.wordpress.com/pedidos-atendidos/

A necessária restauração de um patrimônio artístico de BH

Há muito tempo, as abstrações geométricas e as cores vivas do mural modernista da fachada do Detran já não são as mesmas e perecem cada vez mais com a passagem do tempo. Hoje, de acordo com uma matéria publica no jornal Estado de Minas nessa quinta-feira, faltam 57 azulejos e sobram rachaduras nesse painel construído ainda na década de 50, que faz parte junto com o próprio prédio do Detran do entorno da Praça da Liberdade, tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e sob proteção específica do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio.

 

Ao ler essa matéria, concordei de imediato com a necessidade de restauração desse mural artístico, já que reconheço a importância dessa obra para a Savassi, para Belo Horizonte e para os cidadão e amantes da arte. Sei muito bem que nossos patrimônios devem ser cuidados e foi exatamente por ter essa noção que apoiei o projeto de lei 1571/ 2011, de autoria do executivo, que pretende criar o fundo de proteção ao patrimônio cultural da cidade. Essa proposta foi aprovada em primeiro turno pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, e ainda tramitando na câmara. Ela teve e terá todo meu empenho para que ela vire uma lei, a fim de que casos como o descaso com o mural do prédio do Detran se tornem mais raros.

 

Uma coisa que me tranqüilizou foi saber que o projeto de restauração logo será enviado ao Iepha e que a execução dos serviços irá começar no início do ano que vem. E como ele e o prédio ainda não fazem parte do circuito cultural da Praça da Liberdade e não há planos para transformá-lo em museu, acredito que esse possa ser um próximo passo em prol de BH.

 

Confira a matéria: http://t.co/XX7HSRr

Obra do artista modernista mineiro Mário Silésio (1913-1990)

Praça de BH será revitalizada após pedido de Alberto Rodrigues

Os moradores do Bairro Cólegio Batista já podem comemorar. Após a intervenção do vereador Alberto Rodrigues, a prefeitura de Belo Horizonte informou que revitalizará a Praça Alberto Mazoni. As obras desse empreendimento, que faz parte do Orçamento Participativo, irão começar no segundo semestre deste ano. O péssimo estado de conservação dessa praça foi percebido pela assessoria do vereador, em uma de suas visitas pelos bairros da capital. Alberto entrou com uma solicitação junto ao governo da capital e, após dois anos, teve seu pedido atendido.

Alberto Rodrigues e membros da imprensa discutem andamento das obras da Copa em BH

O vereador Alberto Rodrigues e dezenas de profissionais do rádio, TV e jornal se reuniram nessa manhã, com o secretário executivo da Copa do Mundo, Sérgio Barroso, para discutir o andamento das obras que estão sendo realizadas para que Belo Horizonte seja uma das principais sedes do maior torneio de futebol do planeta.

Durante o encontro, o secretário esclareceu o que está sendo feito na cidade, com a participação do estado e da prefeitura, em termos de mobilidade urbana, construções de hotéis e reformas do Mineirão e Independência. Alberto Rodrigues, que também estava representando a AMCE, interveio no debate para explanar sobre os constantes adiamentos da inauguração do estádio, coisa que vem prejudicando os clubes da capital. De acordo com o vereador, além de a Arena do Jacaré, local onde os atuais jogos estão sendo realizados, não oferecer conforto aos torcedores, devido ao perigoso trajeto das estradas que levam até Sete Lagoas; os times de BH, tem tomado grandes prejuízos financeiros pelas fracas rendas.

O secretário Sérgio Barroso fez questão de afirmar que o Independência será inaugurado em 31 de dezembro deste ano, e que essa uma questão de honra para ele e para o governador do estado Antônio Anastasia.

Na reunião, outro ponto que mereceu atenção foi sobre a possibilidade de BH fazer a abertura da Copa, um evento que vem sendo reivindicado por vários estados, inclusive o Rio de Janeiro. O vereador acha um absurdo este assunto ser muito mais político do que propriamente esportivo. “Ao que tudo indica, a FIFA deixa-se levar pelo lobing de interesses. Muitos cronistas presentes acham que BH deveria trabalhar para ser a sede da Copa das Confederações”, afirma Alberto.

Conforme o que o secretário mostrou, o andamento das providências tem sido satisfatório em BH, excetuando o problema do aeroporto de Confins, e capital mineira  está a frente de outros estados da federação.

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Vamos continuar cobrando, fiscalizando e informando ao público da melhor maneira. Vocês internautas amigos podem dar suas sugestões sobre o que é melhor para BH: A Abertura da Copa, a sede central da Copa das Confederações ou mesmo uma semifinal com a presença da seleção brasileira?

 

Trabalho e obras em prol de BH

Recuperação de ruas, implantação de sinalização, limpeza de áreas urbanas e todo tipo de obras em prol da melhoria de Belo Horizonte. Apenas durante o mês de abril e maio, o vereador Alberto Rodrigues conseguiu junto à prefeitura da cidade priorizar e atender 27 pedidos feitos pela população.

As demandas chegam ao vereador de todas as partes de BH por meio de cartas, e-mails e redes sociais, e são cuidadosamente analisadas. Membros do gabinete fazem um levantamento do problema e, por vezes, acompanham o parlamentar ao local para vistoriá-lo e conversar com a liderança do bairro para entender melhor a dimensão da obra a ser feita. “O trabalho de vereador é estar atento às necessidades dos cidadãos. Assim que ficamos sabendo de algum problema nos bairros da capital trabalhamos para solucioná-lo, sempre encaminhando os pedidos às regionais e órgãos municipais responsáveis pelo assunto”, afirma Alberto.

Nesses dois meses, a Regional Leste foi a campeã de atendimentos. Após intervenção do vereador, executou 13 obras nos bairros da região, como instalação de boca de lobo na Rua Pirité, em frente ao nº 57, no Bairro Santa Tereza; capina e limpeza da área localizada à Rua Genoveva de Souza, no Bairro Horto; na Rua Alabastro, no Bairro Sagrada Família; e na praça localizada na Rua Paraisópolis, próximo à Av. Silviano Brandão; e prestação de contas a respeito da ciclovia prevista para a Av. Country, no Bairro Pirineus, um que projeto está em fase de conclusão de estudo. Serão executadas obras de drenagem, implantação de sarjetas, bocas de lobo e proteção lateral. A previsão é que a obra inicie em junho e termine em setembro deste ano.

O vereador Alberto Rodrigues explica que o número de obras executadas por regional varia de acordo com a demanda da própria regional e com quantidade de solicitações que ele recebe e encaminha a elas. A cada mês, uma sai na frente em relação ao número de atendimentos. “Em abril e maio, recebemos mais pedidos da Leste, mas meu mandato não atua pautado em regionalismos. Damos atenção a todos moradores, independente do bairro onde eles moram”.

Para ampliar e facilitar o contato de todos os munícipes com o vereador, em abril, Alberto criou em seu blog o Espaço do Cidadão. Uma área dedicada a receber pedidos e sugestões de obras e melhorias públicas. Segundo o vereador, até agora, a resposta tem sido muito positiva. “Tenho incentivado meus seguidores do Twitter e do Facebook a participarem desse canal e me ajudar a tomar conhecimento do maior número de problemas em nossa cidade. As pessoas têm colaborado bastante, sempre deixando comentários e reclamações. Com essa ferramenta, esperamos ampliar ainda mais nossa atuação”.

Os desafios que Venda Nova ainda enfrenta

Venda Nova é uma região pela qual tenho um grande carinho. Foi lá onde trabalhei em  meu primeiro emprego, e é a região onde pessoas que me são queridas moram.

Às vésperas de completar 300 anos e com uma população de mais de 300 mil habitantes, Venda Nova ainda têm grandes problemas e carências. Há tempos a região sofre com o excesso de violência; falta de transporte público; de serviços de saúde; e precisa de revitalizações viárias.

Uma matéria publicada no jornal Hoje em Dia trouxe, por exemplo, que, embora seja necessário revitalizar a Rua Padre Pedro Pinto – a via mais importante de Venda Nova -, e a prefeitura de Belo Horizonte já tenha liberado R$ 104 mil para a elaboração do estudo de intervenções na rua, ainda não há previsão para o início da execução das obras. Falta o prefeito Márcio Lacerda dar a ordem de serviço. Enquanto isso, o trânsito permanece intenso e desorganizado, sendo motivo de justas queixas por parte da população.

O metrô que liga Venda Nova ao Bairro Eldorado já está saturado. A população sofre com vagões, que são poucos, totalmente lotados, parecendo latas de sardinha. Há anos que o governo federal não coloca um centavo para melhoria do metrô de Venda Nova, numa falta de respeito a esta população que labuta diariamente para manutenção de suas famílias. E enquanto alguns mandatários do governo falam de boca cheia sobre o trem-bala para servir a uma casta população, BH sofre tremendamente com um transporte que pode ser considerado um arremedo de metrô.

Além desses problemas, moradores e comerciantes enfrentam também assaltos em lojas localizadas nessa rua, e reclamam que o patrulhamento realizado pela Polícia Militar é precário.

O quadro da região é complicado, ela cresceu de forma desordenada e os equipamentos públicos não atendem mais às demandas da população. Diante disso, prestes a completar três séculos de existência, infelizmente, Venda Nova não tem muito que comemorar em termos de qualidade de serviços públicos para seus moradores.

Minas Gerais corre o risco de ter uma participação muito pequena nas Olimpíadas de 2016

Minas Gerais e, sobretudo, Belo Horizonte correm o risco de ter uma participação muito pequena nas Olimpíadas de 2016. Dos 334 locais de treinamento pré-jogo, por enquanto, 21 estão no estado, sendo que somente dois estão na capital mineira.

A seleção das cidades que receberão as delegações esportivas e os espaços esportivos terminará em janeiro, mas, por enquanto, é uma vergonha para BH participar desse evento com um número tão baixo de locais espaços destinados ao esporte.  

 O fato é que o governo federal assume compromissos e depois fica em dificuldades para o seu cumprimento, em que se mistura politicagem, interesses escusos e lobing, sem falar em obras superfaturadas, como ocorreu com o Pan Americano, no Rio de Janeiro.

O Brasil arrecada bilhões em impostos, mas o gerenciamento deste dinheiro é deficiente, gerando uma má qualidade da educação, segurança pública e falta de investimento no esporte olímpico do Brasil.

Notícia ruim para o aeroporto de Confins

Após a exclusão do aeroporto de Confins da lista de prioridades das obras para a Copa, o risco de ele não ficar pronto até 2014 aumentou substancialmente. Especialistas na área de aviação afirmam que as obras “eram para ontem” não apenas por causa da copa, mas também devido à saturação do aeroporto com sua demanda atual.

Confira a matéria publicada hoje:

http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=8149&Itemid=75

Trem bala X metrô em BH

O Senado aprovou, nessa semana, uma medida provisória que autoriza o financiamento de até R$ 20 bilhões para a construção do trem bala. Um projeto que agora depende apenas da sanção da presidente Dilma Rousseff.

Fiquei impressionado ao saber dessa notícia. A carência que existe em termos de investimentos em obras urbanas no Brasil é algo imensurável, e essa quantia poderia ser usada para melhorar e sanar problemas que as cidades enfrentam.  

Há oito anos, por exemplo, o metrô em Belo Horizonte é uma promessa que está apenas no papel, e, há décadas, é uma necessidade da população, e ninguém, de fato, move uma pedra sequer em prol dessa questão. Não vi nenhum senador de Minas Gerais defender esse projeto tão importante, já que BH é uma das cidades-sede da Copa de 2014 – um evento que está cada vez mais próximo. Em contrapartida, vejo senadores se movimentado pelo investimento de bilhões em uma obra que não é prioridade, neste momento, para o país.  

Daí, me pergunto: E o nosso metrô? Por que ele não recebe investimentos? Por que nossos senadores até agora não fizeram nada por ele?

Propaganda enganosa do PAC

Ontem, foi publicada uma notícia no jornal O Tempo que me preocupou. Apenas 4% das obras de esgoto do Programa de Aceleração do Crescimento foram concluídas até dezembro de 2010. Em princípio, a previsão era que 60% das obras estivessem prontas até essa data. Isso, segundo dados do relatório realizado pelo Instituto Trata Brasil.

A pesquisa acompanha 101 empreendimentos de coleta e tratamento de esgoto em municípios com mais de 500 mil habitantes, e constatou que 22 obras estão atrasadas e 11 nem começaram. Ou seja, todas essas pessoas ainda permanecerão prejudicadas na questão do saneamento básico até meados de 2015, quando, segundo a nova previsão, os trabalhos devem ser encerrados.  

Por enquanto, os números os alarmantes:

Do total de obras analisadas, 4 foram concluídas.

Em 12 a execução física está entre 80% 99% do total.

Em outras 12, entre 60% e 80%.

Em 7 obras, entre 40% e 60%.

Já 27 obras estão com a execução entre 20% e 40%.

Outras 28 evoluíram apenas 20%. E outras 11, nem sequer começaram.

O destaque para tudo isso é que muitos projetos foram entregues às pressas e tiveram que ser refeitos. O que significa um gasto em dobro para o governo. Daí, fica a pergunta:

Por que não fazer algo que realmente presta de uma só vez?